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ABCD (São Paulo, Online) ; 36: e1743, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447007

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: The incidence of esophageal cancer is high in some regions and the surgical treatment requires reference centers, with high volume, to make surgery feasible. AIMS: To evaluate patients undergoing minimally invasive esophagectomy by thoracoscopy in prone position for the treatment of esophageal cancer and to recognize the experience acquired over time in our service after the introduction of this technique. METHODS: From January 2012 to August 2021, all patients who underwent the minimally invasive esophagectomy for esophageal cancer were retrospectively analyzed. In order to assess the factors associated with the predefined outcomes as fistula, pneumonia, and intrahospital death, we performed univariate and multivariate logistic regression analyses, accounting for age as an important factor. RESULTS: Sixty-six patients were studied, with mean age of 59.5 years. The main histological type was squamous cell carcinoma (81.8%). The incidence of postoperative pneumonia and fistula was 38% and 33.3%, respectively. Eight patients died during this period. The patient's age, T and N stages, the year the procedure was performed, and postoperative pneumonia development were factors that influenced postoperative death. There was a 24% reduction in the chance of mortality each year, associated with the learning curve of our service. CONCLUSIONS: The present study presented the importance of the team's experience and the concentration of the treatment of patients with esophageal cancer in reference centers, allowing to significantly improve the postoperative outcomes.


RESUMO RACIONAL: A incidência do câncer de esôfago é elevada em algumas regiões e o tratamento cirúrgico requer centros de referência com alto volume para viabilizar a cirurgia. OBJETIVOS: Avaliar os pacientes submetidos à esofagectomia minimamente invasiva, por toracoscopia na posição prona, para o tratamento do câncer de esôfago e conhecer a experiência adquirida ao longo do tempo em nosso serviço após a introdução desta técnica. MÉTODOS: De janeiro de 2012 a agosto de 2021, foram analisados retrospectivamente todos os pacientes submetidos à esofagectomia minimamente invasiva para câncer de esôfago. Para avaliar os fatores associados aos desfechos predefinidos de fístula, pneumonia e óbito intra-hospitalar, realizamos análises de regressão logística univariada e multivariada considerando a idade como fator importante. RESULTADOS: Foram estudados 66 pacientes, com idade média de 59,5 anos. O tipo histológico mais frequente foi carcinoma espinocelular (81,8%). A incidência de pneumonia pós-operatória e fístula foi de 38% e 33,3%, respectivamente. Oito pacientes morreram durante este período. A idade do paciente, os estágios T e N, o ano da realização do procedimento e o desenvolvimento de pneumonia pós-operatória foram fatores que influenciaram o óbito. Houve uma redução de 24% na chance de mortalidade, ano a ano, associada à curva de aprendizado do nosso serviço. CONCLUSÕES: O presente estudo mostrou a importância da experiência da equipe e da concentração do tratamento de pacientes com câncer de esôfago em centros de referência, possibilitando melhorar significativamente o resultado pós-operatório.

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